Mestrado em Agricultura Conservacionista

Mestrado em Agricultura Conservacionista Historicamente, o IAPAR atua na geração de conhecimento científico e tecnológico direcionado para o desenvolvimento de sistemas agrícolas sustentáveis e compatibilizados com o uso racional de insumos agrícolas. Diversos projetos de pesquisa e programas de ação foram implementados nos últimos 40 anos, em que foram definidas tecnologias que mudaram a face da agricultura paranaense e contribuíram para tornar o Paraná um dos mais importantes estados agrícolas do país.

Dentro desse contexto a formação de profissionais voltados à Agricultura Conservacionista trará uma grande contribuição para o Brasil continuar com uma agricultura produtiva e sustentável. Atualmente já existe grande preocupação dos mercados consumidores por alimentos de alta qualidade e produzidos sem prejudicar o meio ambiente. Assim, além de contribuir para a otimização da produção regional, a Agricultura Conservacionista pode ser utilizada como um meio de estimular os mercados a valorizar práticas que preservam o meio ambiente, inclusive com diferenciais de mercado.

A situação de crescimento populacional, o aumento de renda e da pressão sobre os recursos naturais produtivos e a água vão se tornar cada vez mais cruciais nos próximos anos, agravados pela perspectiva das mudanças climáticas. Todos os cenários indicam que dificilmente será possível reverter em curto prazo essa tendência, visto que as populações de países emergentes não renunciarão ao aumento do consumo para preservar os recursos naturais. Assim, o desenvolvimento de pesquisas na linha de Agricultura Conservacionista é fundamental para a busca da sustentabilidade, considerando que haverá necessidade de prover as populações atuais de alimentos sadios e de qualidade, mas procurando preservar os recursos produtivos para as novas gerações.

Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR

IAPAR

Informações sobre o curso

O curso de Mestrado Acadêmico do IAPAR em Agricultura Conservacionista tem como objetivos capacitar profissionais de ciências agrárias e áreas afins em agricultura conservacionista, visando contribuir para uma agricultura mais produtiva e sustentável no Brasil, garantindo a renda dos agricultores sem agredir o meio ambiente e preservando os recursos produtivos para as gerações futuras.

Podem ser candidatos ao curso os portadores de diplomas de curso de graduação com carga horária compatível com cursos de duração plena, cujos currículos contenham disciplinas relacionadas com a Área de Ciências Agrárias. Poderão também, se candidatar estudantes que estejam concluindo o último ano do curso de graduação, desde que apresentem certidão descritiva da situação e que concluam, efetivamente, o curso antes da data de matrícula prevista no calendário acadêmico do Programa.

O Curso tem regime de horário integral pelo período mínimo de 12 meses. Para os contemplados com bolsas de estudos, exige-se dedicação exclusiva e tempo integral durante o tempo de concessão da bolsa. O Curso deve ser concluído em, no mínimo, 12 meses e, no máximo, 24 meses, incluindo a apresentação e defesa pública da Dissertação de Mestrado.

O curso, avaliado pela CAPES com nota 3, é composto de três áreas de concentração: Manejo conservacionista dos recursos naturais, Produção e proteção vegetal e Genética, melhoramento e biotecnologia vegetal.

Galeria de Imagens

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Equipe de Gestão

  • Reitor: Natalino Avance de Souza
  • Pró-Reitora: Vânia Moda Cirino
  • Coordenador do Curso: Rúbia de Oliveira Molina
  • Secretaria do Programa de Pós-Graduação: Cleonice Medeiros Contini

Comitê da Pós-Graduação

  • Presidente: Rúbia de Oliveira Molina
  • Coordenador da Área Produção e Proteção Vegetal: Adeney Freitas Bueno
  • Coordenador da Área Genética, Melhoramento e Biotecnologia Vegetal: Gustavo Hiroshi Sera
  • Coordenador da Área Manejo Conservacionista dos Recursos Naturais: Diva de Souza Andrade
  • Representante Discente: Marcelo Augusto Campos

Conselhos de Áreas de Concentração

Genética, Melhoramento e Biotecnologia Vegetal:
Coordenador: Gustavo Hiroshi Sera
Juarez Pires Tomaz
Vânia Moda Cirino
Produção e Proteção Vegetal:
Coordenador: Adeney Freitas Bueno
Laíse da Silveira Pontes
Rui Pereira Leite Júnior
Manejo conservacionista dos recursos naturais:
Coordenador: Diva de Souza Andrade
Graziela Moraes de Cesare Barbosa
Luiz Antonio Zanão Júnior

Biblioteca: Caracterização do acervo

A biblioteca do IAPAR foi criada em 1972, juntamente com o Instituto, e está localizada na sede em Londrina, o que facilita o acesso às suas dependências físicas. Encontra-se interligada com a rede computacional do IAPAR o que possibilita o acesso remoto às informações da base de dados.

Atualmente, o acervo é composto por cerca de 25.000 títulos de livros, com duas bases de dados internacionais, sendo uma delas referencial e outra para acesso de mais de 1.300 periódicos on-line, ambas com acesso irrestrito partindo da rede do IAPAR. Adicionalmente, são mais de 300 periódicos de acesso físico, nas dependências da biblioteca. As áreas de concentração do acervo são as Ciências Agrárias e Veterinárias, entretanto, diversas publicações também se relacionam com as áreas de Humanas, Sociais e Exatas, ampliando a especialização da Biblioteca. O acervo da biblioteca é constantemente atualizado com novas publicações, utilizando-se de orçamento próprio do IAPAR, de recursos captados por fontes externas e da prestação de serviços, sendo realizado planejamento anual das necessidades e aquisições.

Laboratório para pesquisa - recursos disponíveis:

Há 20 laboratórios instalados na sede do IAPAR abrangendo as áreas de bacteriologia e virologia, biotecnologia vegetal, controle biológico de nematóides, diagnóstico em fitossanidade vegetal, engenharia agrícola, entomologia, física de solos, fisiologia vegetal, fitopatologia, herbologia, manejo ecológico de pragas, micologia, microalgas, microbiologia animal, microbiologia de solos, nematologia, parasitologia animal, patologia de sementes, sementes, solos e tecido vegetal, além de 20 casas de vegetação e 23 telados.

Os laboratórios,vinculados às Áreas Técnicas, apóiam os Programas de Pesquisa e possuem suas equipes com responsáveis técnicos, os quais respondem pela sua utilização. Os equipamentos dos laboratórios são freqüentemente atualizados através de recursos próprios, de editais públicos, de recursos provenientes de projetos de pesquisa ou, ainda, oriundos da prestação de serviços à comunidade. Nos últimos anos houve um aporte importante de recursos para equipamentos e infra-estrutura por meio do Programa PAC/OEPAS (Organização Estaduais de Pesquisa Agropecuária).

Cooperação e intercâmbio

Atualmente, o IAPAR possui diversos acordos de cooperação técnica e científica com instituições nacionais e internacionais. As principais instituições de ensino e pesquisa que possuem convênio e intercâmbio com o IAPAR são:


- CIRAD - FRANÇA: o principal objetivo é estabelecer a transferência pelo IAPAR ao CIRAD-BIOS dos materiais biológicos representados por frutos inteiros em vários estágios de maturação do Coffea arabica cv IAPAR-59 e Coffea canephora cv 2 4 I-6 para o fim específico de pesquisa no projeto PUCECAFE. Além disso, há um programa de colaboração científica entre as duas instituições em fisiologia molecular e genética, e estudos em maturação de frutos, modificação genética e fatores ligados a qualidade de bebida e tolerância ao estresse hídrico do cafeeiro;


- EEAOC - Argentina (Estacion Experimental Agroindustrial Obispo Colombres): o objetivo é desenvolver atividades de cooperação relacionadas com pesquisas e capacitação técnico-científica. Um dos principais projetos desenvolvidos entre as duas instituições é o “Estudo da transmissão da bactéria Xylella fastidiosa, agente causal da Clorose Variegada dos Citros (CVC), por sementes de citros (Citrus spp.)”;


- INTA - Argentina: estabelecer as condições para a transferência pelo IAPAR ao INTA das cultivares de feijão IPR Gralha, IPR Tiziu, IPR Graúna, IPR Uirapuru, para o fim específico de pesquisa científica que consiste no estudo do desempenho agronômico dessas cultivares na Argentina;


- JICA - Japão: estabelecer as relações de complementação e de cooperação científica e tecnológica na execução do projeto “Desarrollo de la Cafecultura como Alternativa Agrícola” na província Ichilo, departamento de Santa Cruz, Bolívia (“Caficultura Amigable con la Naturaleza”) para agricultores familiares sem capital e tecnologia, buscando o bem estar da comunidade em um modelo tecnológico sustentável;


- Rothamsted - Reino Unido: desenvolver cooperação e colaboração em atividades de educação e desenvolvimento científico;


- Universidade de Buenos Aires: desenvolver cooperação e colaboração em atividades de educação e desenvolvimento científico;


- Universidade da Flórida / FAPEAGRO: desenvolver esforços cooperativos entre Universidade da Flórida, IAPAR e FAPEAGRO, visando incrementar o intercâmbio de pesquisa entre as instituições;


- Universiy of Bonn - Institute of Organic Agriculture - Alemanha: promover a cooperação científica e tecnológica envolvendo atividades de pesquisa conjunta. Além disso, nessa parceria está prevista o intercâmbio de pós-graduandos, pesquisadores e docentes entre as instituições.


Além disso, o IAPAR proporciona o aperfeiçoamento profissional a estudantes de cursos de graduação e pós-graduação com diversas instituições de ensino como a Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Pontíficia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Universidade Paranaense (UNIPAR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Centro Educacional Campo Mourão e Centro Universitário Filadélfia.

Financiamentos:

Regularmente o IAPAR tem sido contemplado com financiamentos da FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos, ligada ao MCT, como apoio suplementar a projetos, principalmente quanto a infraestrutura física. No edital FINEP/CT-INFRA PROINFRA 01/2006/146 o Instituto foi contemplado com a estruturação do setor de recursos genéticos vegetais para desenvolvimento tecnológico, com recursos do montante de R$ 420.000,00. Em 2008, o edital MCT/FINEP/Ação Transversal PRO-INFRA 01/2007/109 possibilitou recursos da ordem de R$ 665.385,00 para estruturar o Centro de Pesquisas e Informações Agrometeorológicas do Paraná (CPIAGRO), com a construção na sede do IAPAR, com capacidade para alocar a equipe, bolsistas, professores, estudantes e pesquisadores visitantes.

Além disso, a contemplação com estes recursos possibilitou dotar o referido Centro com equipamentos, estrutura computacional e de comunicação para geração de produtos e difusão tecnológica à comunidade. O Edital FINEP/CT-INFRA-PROINFRA 01/2008 garantiu recursos para a construção da estrutura física do laboratório de solos e tecidos de plantas, visando atender as principais linhas de pesquisas nesta área, em todas as regiões do estado do Paraná com repasse total de R$ 374.400,00. O Edital MCT/FINEP/CT-INFRA-PROINFRA 01/2009 garantiu recursos de R$ 960.876,00 para a estruturação da rede automatizada de estações agrometeorológicas, atualizando a estrutura já desenvolvida pelo Instituto, garantindo melhorias tecnológicas, confiabilidade nos dados coletados e segurança quanto sua aferição.

Alem da FINEP, o IAPAR vem contando regularmente com apoio financeiro da SETI (Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), Fundação Araucária (Fundação Estadual de Apoio à Pesquisa), Embrapa, Petrobrás, Itaipu Binacional, Copel, PAC/OEPAS, Ministérios (MAPA, MDA e MDS) principalmente através da submissão de projetos à estas instituições. Outra fonte importante são convênios internacionais tais como a Universidade da Florida, União Européia, FAO, dentre outros. Prestação de serviços, desenvolvimento de projetos de pesquisa em conjunto com empresas nacionais e recebimento de royalties por licenciamento de cultivares têm sido iniciativas comuns no IAPAR e que geram recursos para financiamento da pesquisa. Nos últimos anos o instituto tem também acessado recursos de emendas parlamentares da bancada do Paraná visando fortalecer estruturas de apoio à pesquisa.

Informações Adicionais:

O IAPAR é o órgão oficial do Estado do Paraná que detém acervo de competência técnica no âmbito de sua finalidade básica, que é a pesquisa científica e tecnológica para o desenvolvimento rural do Estado do Paraná. Tal capacidade técnica tem sido demonstrada na participação ativa do Instituto, tanto na formulação como na implementação de políticas públicas para o Estado. Neste aspecto, como órgão receptor de demandas, tem identificado oportunidades competitivas, contribuindo para a inovação de produtos e processos, em nível nacional e internacional. O embasamento científico e tecnológico a planos e programas governamentais tem garantido o desenvolvimento de áreas estratégicas para o agronegócio, agroenergia, segurança alimentar, desenvolvimento rural e ambiente.

O IAPAR mantém relacionamento e interação constantes com instituições de ensino superior (IES) para o desenvolvimento das atividades de pesquisa. Desde 2009, participa do Programa de Pós-Graduação em Bioenergia, da Universidade Estadual de Londrina, sendo uma das instituições que integram a Associação em Rede (tipologia adotada pela CAPES) do Curso Mestrado Acadêmico em Bioenergia, recomendado pela CAPES (conceito 3), com um pesquisador do Instituto (Dr. Paulo Henrique Caramori, PhD) como professor credenciado no programa. Além disso, um pesquisador do IAPAR também integra a Comissão Coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da Universidade Estadual de Londrina. O apoio a estudantes, pesquisadores, pesquisadores visitantes (de instituições nacionais e internacionais), bolsistas, entre outros, é inerente aos objetivos do IAPAR.

Atualmente, são 212 estudantes em diversos níveis que integram os projetos do Instituto principalmente nas áreas de Solos, Proteção de Plantas, Fitotecnia, Melhoramento Genético e Ecofisiologia. Os projetos desenvolvidos têm abrangência local, regional, nacional e internacional, e os pesquisadores vinculados participam em eventos como palestrantes, instrutores e orientadores. Nesse sentido, o IAPAR conta, atualmente, com a participação direta de cerca de 30 estudantes de Mestrado e Doutorado, de diferentes cursos e universidades, abrangendo Microbiologia, Química, Agronomia, Bioenergia, Tecnologia de Alimentos e Zootecnia. O Programa de Iniciação Científica (PIBIC) do IAPAR completou 20 anos e conta, anualmente, com 70 alunos de graduação participando em projetos de pesquisa. A capacidade institucional do IAPAR para trabalhar em rede com outras entidades estaduais ou de outros estados, e mesmo do exterior, e a interação com produtores tem garantido o foco de suas pesquisas nos sistemas produtivos.

Além dessa inserção no sistema produtivo, o Instituto também faz parte do Sistema Nacional e Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, interagindo com outras instituições científicas das áreas agrícola ou correlatas, tais como, EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Institutos Estaduais de Pesquisa Agropecuária), Universidades nacionais e internacionais, MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia), MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), CIRAD (Centro de Cooperação Internacional de Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento-França), etc. No Estado, se articula com as Universidades (UEL-Universidade Estadual de Londrina, UEPG-Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEM-Universidade Estadual de Maringá, UFPR-Universidade Federal do Paraná, UNIOESTE-Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNICENTRO-Universidade Estadual do Centro-Oeste, etc.) e com a própria SETI (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), participando ativamente da Fundação Araucária (Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná), com a atuação de seus pesquisadores nas estruturas permanentes e de apoio em Comitês de Avaliação.

MANEJO CONSERVACIONISTA DOS RECURSO NATURAIS Linhas de Pesquisa

Dinâmica da matéria orgânica do solo e ciclagem microbiana

Dinâmica da matéria orgânica do solo e ciclagem microbiana


Dinâmica do C no sistema solo-planta-atmosfera. Matéria orgânica do solo em função de seu manejo e de sua fertilidade química. Variações na fertilidade química do solo e suas conseqüências nas entradas e saídas de C do sistema.

Relações entre matéria orgânica do solo e disponibilidade de nutrientes em sistema plantio direto. Aporte e reciclagem de resíduos orgânicos no solo. Seqüestro de C pelo solo.

Qualidade físico-química-biológica do solo e ambiente

Qualidade físico-química-biológica do solo e ambiente


Os recursos naturais estão submetidos aos processos de degradação do solo. Dentre estes, os que mais ameaçam a sustentabilidade dos recursos naturais estão o uso do solo, desmatamento e sistemas de cultivo.

Assim, a avaliação da qualidade físico-químico-biológica do solo contribui para prevenir a degradação e adaptar os sistemas de manejo de forma sustentável considerando as funções básicas do solo: fornecimento de água e nutrientes, resistência e resiliência à degradação física do solo e sustentar o crescimento das plantas sobre manejo apropriado.

Relações solo-planta-ambiente

Relações solo-planta-ambiente


Estudo das relações solo-planta-atmosfera, envolvendo fluxos de água e nutrientes no solo, balanço hídrico, evapotranspiração, o tempo e o clima como insumos de produção sustentável, ambientes climáticos modificados, proteção de plantas contra eventos extremos, mitigação de efeitos do aquecimento global e zoneamento agroclimático.

Uso e manejo do solo, nutrientes e microrganismos

Uso e manejo do solo, nutrientes e microrganismos


Avaliação do uso do solo com sistemas de manejos conservacionistas e suas contribuições para manutenção dos recursos naturais, por meio do aumento na produção de biomassa vegetal e seus efeitos na atividade microbiana, proteção da superfície terrestre contra os processos erosivos, redução potencial dos processos de degradação do solo, aumento da ciclagem de nutrientes e efeitos no rendimento das culturas subsequetes.

PRODUÇÃO E PROTEÇÃO VEGETAL Linhas de Pesquisa

Manejo integrado de pragas e doenças

Manejo integrado de pragas e doenças


A integração de diferentes métodos de controle, priorizando a utilização daqueles com menor impacto ambiental e maior viabilidade econômica, tem sido almejada para solucionar os problemas fitossanitários, contornando os efeitos danosos do uso excessivo e indiscriminado de agrotóxicos.

Pesquisas na linha do Manejo Integrado de Pragas e Doenças (MIPD) buscam gerar alternativas de grande eficiência na redução dos prejuízos causados por artrópodes e fitopatógenos à agricultura, porém com impactos socioambientais relativamente baixos.

Entre as principais estratégias estão: o estudo da resistência de plantas a pragas e patógenos; métodos de controle biológico; desenvolvimento de práticas agrícolas e manejo do ambiente que proporcionem a conservação e aumento dos inimigos naturais; aplicação racional de agrotóxicos; uso de semioquímicos; controle físico, entre outros.

Sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta

Sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta


O principal objetivo nessa linha de pesquisa é estudar as relações entre o meio ambiente, as culturas agrícolas, o componente arbóreo e as plantas forrageiras com diferentes práticas de manejo.

Tal linha de pesquisa inclui: i) avaliação de forrageiras (gramíneas, leguminosas e/ou misturas) mais promissoras e adaptadas às diferentes regiões brasileiras; ii) otimização dos níveis de adubação e de manejo (corte e/ou pastejo) para utilização eficiente da forragem produzida; iii) desempenho e bem-estar animal; iv) desempenho de cultivos agrícolas e florestais; e v) qualidade do solo quanto às características químicos e físicas.

Sistemas de produção conservacionista

Sistemas de produção conservacionista


Esta linha de pesquisa se propõe ao estudo, análise, aperfeiçoamento e desenvolvimento de tecnologias e práticas culturais de cultivos perenes e anuais para geração de sistemas agrícolas sustentáveis visando à elaboração e execução de projetos relacionados à produção de espécies agrícolas.

GENÉTICA, MELHORAMENTO E BIOTECNOLOGIA VEGETAL Linhas de Pesquisa

Biotecnologia vegetal e genômica aplicada

Biotecnologia vegetal e genômica aplicada


Ferramentas biotecnológicas como a genômica estrutural e funcional, a produção de plantas transgênicas, o desenvolvimento e a utilização de marcadores moleculares para auxiliar a seleção de genótipos superiores e a avaliação de expressão gênica abrem novas perspectivas ao melhoramento convencional, proporcionando a rápida incorporação e seleção de características desejáveis às espécies cultivadas.

Através da utilização dessas estratégias, esta linha de pesquisa pretende integrar esforços e ampliar ações interdisciplinares a fim assegurar maior sustentabilidade na produção de culturas de importância econômica no agronegócio do Paraná e do país, através da diminuição dos danos causados pela disponibilidade limitada de água e nutrientes ou pela ação de fitopatógenos.

Esses trabalhos terão grande interface com os novos avanços em genética, fisiologia vegetal, biologia molecular, bioinformática e genômica.

Caracterização, avaliação, conservação e documentação de recursos genéticos vegetais

Caracterização, avaliação, conservação e documentação de recursos genéticos vegetais


A conservação dos recursos genéticos e o conhecimento da variabilidade genética têm permitido identificar germoplasma de maior potencial para transferência de alelos de características de interesse para serem introgredidos e piramidados em cultivares adaptadas as condições edafoclimáticas do Paraná.

Ações inerentes a conservação, caracterização, avaliação, documentação e conseqüentemente ao uso de recursos genéticos vegetais proporcionam o avanço das pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de novas cultivares de espécies econômica e socialmente importantes para o Paraná, bem como o desenvolvimento de pesquisas com espécies potenciais que possibilitam a inclusão de novas culturas no sistema produtivo do Estado.

Genética quantitativa aplicada ao melhoramento de plantas

Genética quantitativa aplicada ao melhoramento de plantas


Utilização de dados gerados nos programas de melhoramento de plantas no IAPAR e em outras instituições brasileiras, buscando obter estimativas de parâmetros genéticos, fenotípicos e de interação genótipo-ambiente, que venham a auxiliar os melhoristas nas tomadas decisões para direcionamento dos programas de melhoramento das mais diferentes espécies cultivadas.

Melhoramento genético de plantas anuais e perenes

Melhoramento genético de plantas anuais e perenes


Melhoramento genético de espécies anuais e perenes de importância econômica e social para o Estado, com ênfase no desenvolvimento de cultivares com ampla adaptação, alto potencial de rendimento, resistência a fatores bióticos e abióticos adversos, mais eficientes na absorção, translocação e uso de nutrientes e produtos com boas características, comerciais, tecnológicas e nutricionais.

Outro enfoque dos programas de melhoramento é a ampliação da base genética das cultivares, contribuindo para diminuir a vulnerabilidade genética das espécies cultivadas. Estudos que contribuem para o avanço do conhecimento científico, visando auxiliar os programas de melhoramento também são executados, como estimativas de parâmetros genéticos e fenotípicos, ganhos na seleção e diversidade genética.

Genética, Melhoramento e Biotecnologia Vegetal
Nome Disciplinas Ministradas Titulação Tipo Lattes

Deoclécio Domingos Garbuglio

Experimentação agrícola e softwares aplicados

Genética e melhoramento de plantas alógamas

Doutorado Permanente Lattes

Gustavo Hiroshi Sera

Melhoramento de espécies perenes e de propagação vegetativa

Métodos de melhoramento de plantas

Doutorado Permanente Lattes

Juarez Pires Tomaz

Biologia molecular aplicada ao melhoramento vegetal

Doutorado Colaborador Lattes

Maria Brígida dos Santos Scholz

Qualidade tecnológica aplicada a linhagens e cultivares no melhoramento genético

Doutorado Permanente Lattes

Vania Moda Cirino

Genética e melhoramento de plantas autógamas

Métodos de melhoramento de plantas

Doutorado Permanente Lattes
Manejo Conservacionista dos Recursos Naturais
Nome Disciplinas Ministradas Titulação Tipo Lattes

Cezar Francisco Araújo Junior

Agricultura conservacionista

Biofísica e mecânica do solo

Doutorado Permanente Lattes

Diva De Souza Andrade

Métodos em microbiologia do solo

Doutorado Permanente Lattes

Graziela Moraes de Cesare Barbosa

Agricultura conservacionista

Manejo e conservação do solo e da água

Doutorado Permanente Lattes

Heverly Morais

Agrometeorologia

Ecofisiologia Vegetal

Doutorado Permanente Lattes

Luiz Antônio Zanão Júnior

Agricultura conservacionista

Manejo conservacionista da fertilidade do solo

Doutorado Permanente Lattes

Paulo Henrique Caramori

Agrometeorologia

Doutorado Permanente Lattes

Renato Yagi

Agricultura conservacionista

Biogeoquímica da matéria orgânica do solo

Doutorado Colaborador Lattes
Produção e Proteção Vegetal
Nome Disciplinas Ministradas Titulação Tipo Lattes

Adeney de Freitas Bueno

Manejo integrado de pragas

Doutorado Permanente Lattes

Alceu Luiz Assmann

Integração lavoura-pecuária-floresta

Doutorado Permanente Lattes

Andressa Cristina Zamboni Machado

Introdução à Proteção de Plantas

Doutorado Permanente Lattes

Laíse da Silveira Pontes

Agricultura conservacionista

Integração lavoura-pecuária-floresta

Doutorado Permanente Lattes

Rúbia de Oliveira Molina

Manejo integrado de doenças de plantas

Métodos em fitopatologia

Microrganismos fitopatogênicos

Doutorado Permanente Lattes

Rui Pereira Leite Junior

Manejo integrado de doenças de plantas

Métodos em fitopatologia

Microrganismos fitopatogênicos

Doutorado Permanente Lattes

DISCIPLINAS COMUNS À TODAS A ÁREAS

Agricultura conservacionista

Docentes

Cezar Francisco Araújo Junior

Graziela Moraes de Cesare Barbosa

Laíse da Silveira Pontes

Luiz Antônio Zanão Júnior

Renato Yagi

Carga Horária

- 90 horas

Créditos

- 6 créditos

Obrigatória:

Sim

Ementa

Princípios básicos da Agricultura Conservacionista; Os fatores de produção para agricultura: solo - água - planta - ambiente;  aspectos econômicos da Agricultura Conservacionista em Sistemas de Produção; sistemas conservacionistas de produção de cana-de-açúcar e mandioca; Manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas em sistemas conservacionistas de produção; Resistência genética para o controle de pragas e doenças; Melhoramento genético para o combate a estresse biótico e abiótico.

Experimentação agrícola e softwares aplicados

Docentes

Deoclécio Domingos Garbuglio

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Sim

Ementa

Experimentação agrícola e amostragem; Estatística descritiva e estimação de parâmetros; Softwares aplicados, Introdução ao SISVAR e princípios de programação em R; Princípios de Experimentação e Delineamentos Experimentais; Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC); Procedimentos para comparações múltiplas; Delineamento em Blocos Casualizados – DBC; Análise de Grupos de Experimentos; Experimentos Fatorais; Parcelas subdivididas; Correlação e Regressão.

Seminários

Docentes

Carga Horária

- 30 horas

Créditos

- 2 créditos

Obrigatória:

Sim

Ementa

Explanação sobre técnicas de apresentação e elaboração e seminários. Diretrizes e aspectos metodológicos no planejamento de um projeto de pesquisa. Seminários desenvolvidos com temas referentes aos projetos de pesquisa que serão desenvolvidos pelos mestrandos, baseados em artigos científicos publicados em periódicos indexados. Seminários com pesquisadores e professores visitantes, contemplando todas as áreas do curso (Manejo Conservacionista dos Recursos Naturais - Genética, Melhoramento e Biotecnologia Vegetal - Produção e Proteção Vegetal).

MANEJO CONSERVACIONISTA DOS RECURSOS NATURAIS

Agrometeorologia

Docentes

Heverly Morais

Paulo Henrique Caramori

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Escopo da agrometeorologia, importância e relações com áreas correlatas. A atmosfera terrestre. Escalas dos fenômenos atmosféricos. Tempo e Clima. Elementos e fatores do clima. Fotoperíodo. Radiação solar e leis da radiação. Balanço de energia. Temperatura do ar e do solo, precipitação e umidade do ar, vento. Medição dos elementos meteorológicos: estações convencionais e automáticas. Estresse por adversidades/eventos extremos meteorológicos: geadas, granizo, chuvas e secas. Evaporação e evapotranspiração: conceitos, medidas e estimativas. Coeficiente de cultivo, balanço hídrico climatológico e de culturas e suas aplicações na agricultura. Índices biometeorológicos: graus-dia, índice de seca, horas de frio, estresse ambiental. Molhamento foliar. Fenologia vegetal. Crescimento e desenvolvimento vegetal. Análises de riscos climáticos e zoneamento agroclimático. Mudanças climáticas e cenários futuros.

Biofísica e mecânica do solo

Docentes

Cezar Francisco Araújo Junior

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Conceitos básicos em física do solo; sistema radicular das plantas: funções e interações com o solo; respostas das raízes às condições do solo e ao sistema de cultivo, plantas de cobertura e manejo de plantas daninhas; indicadores da qualidade física do solo; propriedades da água em relação a meios porosos; água no solo; disponibilidade de água às plantas; conteúdo e composição do ar do solo; movimento e trocas gasosas no sistema solo-planta-atmosfera; temperatura e fluxo de calor no solo; dinâmica do solo: tensão-deformação e resistência do solo; pressões estáticas de contato médias e pressões dinâmicas aplicadas na superfície do solo; distribuição de tensões no perfil do solo.

Biogeoquímica da matéria orgânica do solo

Docentes

Mario Miyasawa

Renato Yagi

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Matéria orgânica do solo: introdução e conceitos. Propriedades da matéria orgânica nos atributos químicos, físicos e biológicos do solo. Dinâmica do carbono no sistema planta-solo-atmosfera. Decomposição de material orgânico e vias de síntese de substâncias húmicas. Efeitos priming. Compartimentos da matéria orgânica do solo. Compostos orgânicos aromáticos e alifáticos: recalcitrância e labilidade da matéria orgânica do solo. Métodos espectroscópicos para qualificação da matéria orgânica do solo. Fracionamento físico da matéria orgânica do solo. Atributos físicos e biológicos e matéria orgânica do solo. Mecanismos de síntese de complexos organo-minerais. Efeitos da calagem na matéria orgânica do solo e vice e versa. Ligantes orgânicos e lixiviação de cátions. Substâncias não húmicas e húmicas da matéria orgânica e a reação e a capacidade de troca de cátions do solo. Sistemas de manejo do solo e de culturas e seus impactos na matéria orgânica do solo. Efeitos da matéria orgânica na disponibilidade de nutriente e conceito contemporâneo de fertilidade do solo. Adubação orgânica e utilização de resíduos agroindustriais. Adaptação de compostagem laminar ao plantio direto e matéria orgânica do solo. Fundamentos e princípios de análises químicas quantitativas e qualitativas de matéria orgânica do solo. Fracionamento físico da matéria orgânica do solo em função do manejo. Avaliação da qualidade do solo por meio da carta de VESS. Aspectos teóricos e práticos em métodos de determinação de matéria orgânica do solo.

Ecofisiologia Vegetal

Docentes

Heverly Morais

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Desenvolvimento vegetal; padrões de diferenciação e juvenilidade; organogênese; ação hormonal; fitocromo; florescimento. Relações energéticas. Economia de água. Absorção e transporte de minerais, efeitos no metabolismo vegetal. Fotossíntese. Translocação. Fisiologia da nutrição mineral. Fisiologia dos reguladores vegetais. Fisiologia dos processos reprodutivos. Ação da luz na fotossíntese; fixação do CO2; fotorrespiração; fisiologia comparada; Conceitos e fundamentos básicos do clima em ecofisiologia. Caracterização dos ambientes de produção. Elementos meteorológicos que afetam o comportamento das plantas. Crescimento, desenvolvimento e potencial de produtividade das grandes culturas. Análise de crescimento vegetal. Estresses abióticos. Instrumentação em Ecofisiologia Vegetal: conceituação, aplicabilidade e manuseio de instrumentos medidores de relações hídricas, trocas gasosas e aproveitamento da luz e água em plantas cultivadas: câmera de pressão, psicrometria, analisador  de gás por radiação infravermelha (IRGAs), fluorescência (medidor modulado e não modulado), conteúdo relativo de água. Manipulação dos equipamentos e fundamentação teórico prática.

Manejo conservacionista da fertilidade do solo

Docentes

Luiz Antônio Zanão Júnior

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Introdução, histórico e conceitos. Características edafoclimáticas que afetam a fertilidade do solo em regiões tropicais. Fertilidade do solo e nutrição mineral de plantas. Fertilidade do solo e manejo de nutrientes em sistemas conservacionistas de produção. Métodos de avaliação da fertilidade do solo. Fertilidade e propriedades químicas, físicas, biológicas e físico-químicas do solo. Dinâmica de nutrientes no solo e fatores que afetam sua disponibilidade para as plantas. Reação do solo, calagem e gessagem. Absorção e assimilação de nutrientes pelas plantas. Pesquisas de seleções de métodos químicos para avaliação da disponibilidade de nutrientes às plantas. Calibração de análise de solo e recomendação de adubação. Fontes e formas de aplicação de fertilizantes. Adubação foliar e adubação orgânica. Princípios e resultados da adubação de sistemas.

Manejo e conservação do solo e da água

Docentes

Graziela Moraes de Cesare Barbosa

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Inter-relações entre erosão, manejo, qualidade do solo e sustentabilidade. Estrutura do solo: importância do sistema poroso; formação e estabilização dos agregados; manejo da estrutura do solo e seus efeitos. Erosão do solo: mecanismos da erosão hídrica; erosividade; erodibilidade; influência da paisagem; influência do uso e manejo; práticas de reconhecimento de problemas relacionados à erosão e ao planejamento conservacionista. Sistemas de preparo do solo: objetivos e efeitos; ação de implementos; manejo de resíduos. Qualidade do solo: fundamentos, indicadores e avaliação.

Métodos em microbiologia do solo

Docentes

Diva De Souza Andrade

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Estudos da microbiota do solo e de micro-organismos de interesse na agricultura conservacionista são realizados utilizando metodologias tradicionais e ferramentas biotecnológicas para caracterização e identificação de isolados. Métodos de quantificação da biomassa microbiana, de carbono e nitrogênio, respiração microbiana, enzimas do solo são aplicados para avaliar os efeitos das práticas agrícolas. Extração do DNA, reação em cadeia de polimerase (PCR), eletroforese em gel de agarose, métodos de BOX e Rep auxiliam nos estudos de caracterização de isolados microbianos.

Microbiologia dos agroecossistemas

Docentes

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

O solo como ambiente para a microbiota e o cultivo das plantas; ciclos biogeoquímicos. Mudanças na comunidade microbiana e processos microbianos do solo em solo cultivados. Estratégias de amostragem para estudos em microbiológicos. Micro-organismos e processos microbianos como indicadores de qualidade de solo. Comunidades microbianas do solo, interação entre raízes e microrganismos, fixadores biológicos de nitrogênio, fungos micorrízicos arbusculares e microrganismos promotores de crescimento. Metodologias para avaliar grupos funcionais de microrganismos, enzimas e biomassa microbiana, cálculos da diversidade microbiana. As técnicas moleculares no estudo da diversidade microbiana do solo. Aspectos da ecologia microbiana, tais como: densidade de comunidades, diversidade filogenética e funcional.

PRODUÇÃO E PROTEÇÃO VEGETAL

Integração lavoura-pecuária-floresta

Docentes

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Um enfoque multidisciplinar e sistêmico será priorizado. Tal enfoque visará esclarecer e ilustrar o potencial de aplicação de sistemas de Lavoura-Pecuária-Floresta para incrementar a resiliência ambiental e econômica, além de prover serviços ecossistêmicos, e contribuir para a adaptação e mitigação das mudanças climáticas.

Introdução à Proteção de Plantas

Docentes

Andressa Cristina Zamboni Machado

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Introdução, identificação e classificação dos insetos. Morfologia, Fisiologia, Reprodução, Desenvolvimento e Ecologia de Insetos. Conceito de doenças, sintomatologia e diagnose. Ciclo da relações patógeno-hospedeiro. Fisiologia do parasitismo. Genética das interações patógeno-hospedeiro. Epidemiologia. Grupo de doenças.

Manejo integrado de doenças de plantas

Docentes

Rúbia de Oliveira Molina

Rubia de Oliveira Molina

Rui Pereira Leite Junior

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Desenvolvimento das doenças em populações de plantas (princípios de epidemiologia) e fatores que podem ser manejados para alterar o curso natural da evolução de uma doença, visando o benefício da planta. Princípios básicos de controle de doenças e a evolução das medidas de controle em três categorias: física, química e biológica. Descrição, aplicação, uso, eficácia, custo e estabilidade dos métodos de controle a longo prazo e efeitos positivos e negativos em outros alvos.

Manejo integrado de pragas

Docentes

Adeney de Freitas Bueno

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Introdução ao Manejo Integrado de Pragas (MIP). Conceitos e princípios de manejo de pragas e principais métodos de controle de pragas (controle químico, controle biológico, plantas transgênicas e resistência de plantas a insetos associados ao manejo integrado de pragas das principais culturas de interesse econômico.

Métodos em fitopatologia

Docentes

Rúbia de Oliveira Molina

Rubia de Oliveira Molina

Rui Pereira Leite Junior

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Segurança, equipamentos e métodos de esterilização. Isolamento, cultivo e identificação de fitopatógenos. Inoculações de fitopatógenos. Técnicas microscópicas, serológicas e moleculares para diagnose de doenças de plantas. Avaliação de doença.

Microrganismos fitopatogênicos

Docentes

Rúbia de Oliveira Molina

Rubia de Oliveira Molina

Rui Pereira Leite Junior

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Histórico, importância, diagnose e sistemática de fungos, bactérias, vírus e nematoides fitopatogênicos. Genética, ecologia e fisiologia de microrganismos fitopatogênicos. Princípios de controle de doenças causadas por fungos, bactérias, vírus e nematoides.

GENÉTICA, MELHORAMENTO E BIOTECNOLOGIA VEGETAL

Biologia molecular aplicada ao melhoramento vegetal

Docentes

Juarez Pires Tomaz

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- 60 horas

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- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Organização do genoma de plantas: sequenciamento de DNA. Construção e uso de bibliotecas genômicas e de cDNA. PCR: princípios e aplicações. Bases moleculares no uso de marcadores moleculares. Marcadores moleculares dominantes e codominantes: RFLP, RAPD, AFLP, SSR, SNPs e ESTs. Genotipagem e mapeamento genético. Clonagem e caracterização de genes. Estratégias de transformação genética de plantas. Regeneração in vitro e sua importância para a transgenia. Expressão transiente e estável de transgenes. Métodos de transformação genética. Biologia da transformação com Agrobacterium.

Genética e melhoramento de plantas alógamas

Docentes

Deoclécio Domingos Garbuglio

Carga Horária

- 60 horas

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- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Conceitos de genética clássica aplicados ao melhoramento genético; a história do melhoramento genético de plantas alógamas; recursos genéticos e sua utilização; conceitos de genética quantitativa; interação genótipo x ambiente; capacidade de combinação e grupamentos heteróticos; métodos de obtenção e de avaliação de linhagens; métodos de seleção recorrente intrapopulacional e interpopulacional; método de retrocruzamento clássico e assistido por marcadores; seleção para múltiplos caracteres; métodos de maximização do ganho por seleção, utilização da tecnologia de duplo-haplóides no melhoramento de espécies alógamas.

Genética e melhoramento de plantas autógamas

Docentes

Vania Moda Cirino

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Bases genéticas do melhoramento de plantas autogamas, homozigose, banco de germoplasma e diversidade genética, seleção de genitores, formação de população por hibridação, técnicas de hibridação artificial, macho esterilidade, hibridação interespecífica, método genealógico, método da população, método da descendência de uma única semente (SSD) e derivados, retrocruzamento, seleção recorrente, Seleção assistida por marcadores moleculares, avaliação da adaptabilidade e estabilidade de produção, registro e proteção de cultivares, produção de semente genética, Melhoramento de gramíneas (cereais de inverno e arroz) melhoramento de espécies leguminosas (soja, feijão, amendoim), melhoramento de algumas espécies de hortaliças, melhoramento de espécies forrageiras de clima temperado.

Genética molecular

Docentes

Carga Horária

- 60 horas

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- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Genética clássica e extensões do Mendelismo. Mitose e Meiose. Teoria da hereditariedade. Variações em dominância e Padrões de herança. Mapa de ligação genética e recombinação. Gene ao nível molecular: replicação, transcrição e tradução. Gene em ação: estrutura, regulação de genes e epigenética. Mutação. Constituição molecular do genoma eucarioto. Herança extra-nuclear. Tópicos atuais em Biologia Molecular.

Genética quantitativa

Docentes

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- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Variação conínua; Componentes de médias e variâncias; Herdabilidade; Seleção; Parentesco; Amostragem e Número Efetivo (Ne); Resposta correlacionada à seleção; Ganho genético; Capacidade de combinação e heterose; Interação de genótipos com ambientes.

Melhoramento de espécies perenes e de propagação vegetativa

Docentes

Gustavo Hiroshi Sera

Carga Horária

- 60 horas

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- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Plantas perenes cultivadas. Introdução sobre o melhoramento genético de plantas perenes e de propagação vegetativa. Introdução sobre o melhoramento genético de café. Métodos de melhoramento de café. Cultivares de café do tipo híbrido. Caracteres avaliados e seleção de cafeeiros. Uso de ferramentas biotecnológicas no melhoramento de café. Introdução sobre o melhoramento genético de citros. Métodos de melhoramento de citros. Uso de ferramentas biotecnológicas aplicado no melhoramento de citros. Introdução sobre o melhoramento genético de frutas temperadas. Métodos de melhoramento de frutas temperadas. Uso de ferramentas biotecnológicas no melhoramento de frutas temperadas. Introdução sobre o melhoramento genético de plantas de propagação vegetativa. Espécies de propagação vegetativa. Vantagens e desvantagens da propagação vegetativa. Estratégias de melhoramento de plantas de propagação vegetativa. Melhoramento de plantas de propagação assexuada com genitores homozigóticos. Melhoramento de plantas de propagação assexuada com genitores heterozigóticos. Melhoramento de plantas apomíticas.

Métodos de melhoramento de plantas

Docentes

Gustavo Hiroshi Sera

Vania Moda Cirino

Carga Horária

- 60 horas

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- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

A importância do melhoramento na agricultura, modo de reprodução das plantas, origem e evolução de plantas cultivadas, recursos genéticos vegetais, variabilidade genética, mutação induzida, poliploidia, hibridação interespecífica, duplo haplóides, herança de caracteres de importância econômica, caracteres qualitativos e quantitativos, estimativas de variâncias genéticas e componentes da herdabilidade, a importância do ambiente no melhoramento de plantas, endogamia e heterose, seleção em culturas autógamas, hibridação e combinações gênicas, método Página 16/131 - 26/06/2012 08:19:19 genealógico, método da população (bulk), método da descendência de uma única semente (SSD) e derivados, retrocruzamento, seleção recorrente, multilinhas, produção de semente genética. Estrutura genética de populações; Seleção massal e recorrente; Teste de progênies; Híbridos comerciais; Obtenção, avaliação e melhoramento de linhagens; Predição de médias de híbridos; Duplo-haplóides no melhoramento de plantas. Fontes de variabilidade em espécies perenes e de propagação vegetativa, seleção clonal, avaliação dos indivíduos e propagação comercial. Melhoramento visando resistência às doenças de plantas, tipos de resistência genética, interação genética de plantas e raças fisiológicas de patógenos, mecanismos de resistência, técnicas de avaliações. Registro e lançamento de cultivares.

Processos regulatórios em biodiversidade, melhoramento vegetal e biotecnologia

Docentes

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Política Nacional da Biodiversidade, Convenção sobre Diversidade Biológica, Tratado Internacional sobre recursos fitogenéticos, Legislação de acesso aos recursos genético, Legislação de agrotóxicos, Codex Alimentarius, Legislação de biossegurança, Protocolo de Cartagena, Registro Nacional de Cultivares, Legislação de sementes, Propriedade Industrial, Proteção de Cultivares, Direitos autorais e Inovação tecnológica

Qualidade tecnológica aplicada a linhagens e cultivares no melhoramento genético

Docentes

Maria Brígida dos Santos Scholz

Carga Horária

- 60 horas

Créditos

- 4 créditos

Obrigatória:

Não

Ementa

Aspectos gerais de qualidade tecnológica. Características físicas e químicas de linhagens e cultivares de grãos, cereais e café. Principais processos de industrialização de produtos agrícolas. Modificações industriais dos componentes químicos. Métodos de avaliação da qualidade tecnológica.

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